6 anos de amor, eterna dor

Nem sabes a vontade que tenho de te mandar uma mensagem, de te ligar e saber de ti. Não sabes o quanto sinto a tua falta, das mensagens de boa noite, dos beijos e do conforto, do calor do teu corpo encostado ao meu que sabia tão bem, e era tão bom adormecer ao teu lado. Agora que não estás aqui, agora que me deixaste, nada faz sentido. É difícil ganhar um rumo quando não se tem norte. É difícil não me desequilibrar quando caminhaste sempre ao meu lado. Eu não sei o que é atravessar os meus dias sem saber que estás na minha vida. É em ti que eu penso quando acordo, é o teu nome que me vem à cabeça durante a noite, e é a dor no meu peito que não me deixa dormir. A verdade é que é mesmo uma dor no peito, não é um eufemismo, é mesmo real. Dói que se farta e custa a passar. Que vontade tenho de por fim a esta dor! Estou desesperada, estou sem chão. Tenho o coração partido e agora explica-me como se conserta o que era suporto ser inquebrável. É tão fácil falar, é tão fácil ouvir dizer dos outros que vou encontrar alguém melhor do que tu, que ainda tenho a vida pela frente e há-de haver alguém por aí que queira fazer-me mais feliz do que aquilo que tu me fizeste. Mas eu não quero mais ninguém, eu não quero ser mais feliz, eu não penso em mais ninguém e não tenho vontade de me aproximar de outra pessoa. És tu quem me preenche, és o que me falta. Passem os anos que passarem, o tempo vai curar a mágoa, o tempo vai trazer-te de novo até mim. Amo-te, e vou amar sempre.